sexta-feira, 15 de abril de 2016

Sobre mim!

Bom dia, queridos leitores do meu blog, japinhas queridas!

Estava com muita vontade de escrever aqui no blog hoje, mas eu estava sem ideia do que escrever! Fiquei na dúvida se eu falava mais sobre a cultura japonesa ou se eu ficava alguma ponto genérico não necessariamente a ver com japoneses.

Decidi que vou falar um pouquinho sobre a minha vida, pois acho que os leitores que me seguem ainda não me conhecem.

Como vocês já podem ser visto na lateral do blog, o meu nome é Rafaela. Eu sou descendente de japoneses, mas somente por parte de pai, da onde esse sobrenome Yamashiro veio. A minha mãe é brasileiríssima descendente de italianos e de Africanos, o que eu acho que resultou numa mistura muito legal! acho minha mãe muito bonita!

Apesar de eu ter muito orgulho da cultura japonesa e ter um verdadeiro encanto e sonho de conhecer o país, eu também sou muito apegada a cultura brasileira! Gosta de um bom churrasco, de músicas típicas como sertanejo e não tenho o quê vejo muitas japonesas terem, que é a pressão por parte de seus pais de casarem com descendentes de japoneses para que não haja mistura. Sou livre quanto a isso e não tenho preconceitos.

Atualmente estou solteira mas já namorei um japonês e também já namorei não japoneses. O meu círculo de amizade também é bem amplo e tenho bastante orgulho disso.

Atualmente estou estudando para ser arquiteta. Sempre foi o meu sonho! Estou muito feliz. Terminarei a faculdade daqui a dois anos.

Acho que por hoje tá bom de falar de mim! Falem de vocês aí nos comentários, vou adorar conhecer os meus leitores! Um grande beijo e até o próximo post!

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Cabelos e belezas!

Nos meus primeiros posts aqui do blog eu preferi falar um pouco sobre a cultura japonesa. Escolhi inicialmente as gueixas, que acho que são mal interpretadas.

Mas a intenção do blog não é só falar sobre a cultura japonesa.

Como descendente de japoneses, logicamente a cultura japonesa me encanta e eu sempre gosto de saber mais sobre o assunto. Mas aqui no blog também quero falar sobre assuntos que são do meu interesse, como beleza, moda, maquiagem, entre outros assuntos que praticamente todas as mulheres curtem.

Hoje eu trouxe um assunto bem diferentes pra vocês. E até gostaria da opinião de todas.

Tem uma nova moda agora aparecendo sobre o uso de shampoos no cabelo. Duas técnicas, chamadas "Low Poo" e "No Poo" estão aparecendo recentemente e ganhando cada vez mais seguidores e seguidoras.

Antes de mais nada, veja essa página sobre produtos liberados para essas técnicas.

O Low Poo trata-se de usar shampoos sem sulfatos e, consequentemente, deixar de usar produtos que contém substâncias que só podem ser retiradas com sulfatos, para que elas não acumulem e deixem o cabelo sujo e pesado.

Já o No Poo trata-se de erradicar o uso de shampoos, lavando o cabelo somente com condicionador (pesquise por co-wash no Google).

A explicação para essas técnicas é que o sulfato é um agente de limpeza muito poderoso e, além de retirar toda a sujeira, retira também a oleosidade natural do cabelo de forma excessiva, deixando-o bem ressecado e fazendo com que ele perca vitaminas.

Lógico que japonesas, por terem cabelos bem lisos, acabam repondo os lipídeos de forma mais rápida e eficiente do que as meninas que tem cabelos cacheados ou crespos. Mas, ainda assim, se isso danifica o cabelo e não traz grandes vantagens, não vejo porque continuar usando. Pelo que li, o sulfato também é bem agressivo pro couro cabeludo e, muitas vezes, até mesmo a caspa ocorre por causa disso, como uma resposta do organismo.

Então mesmo tendo cabelos lisos, decidi testar a técnica do Low Poo. Acho que o No Poo talvez não tenha tanta necessidade, mas vou testar o Low Poo primeiro e avaliar os resultados.

Se alguma de vocês já testou ou conhece alguém que aderiu à essas técnicas, por favor comentem pra gente trocar experiências.

segunda-feira, 28 de março de 2016

Ainda sobre as gueixas (Parte 2)

No post anterior eu comecei falando sobre a cultura das gueixas (ou gheishas) e gostaria de continuar esse assunto.

Vou continuar agora falando sobre como era a preparação das meninas para se tornarem gueixas.

O treinamento

As meninas começavam a ser treinadas para serem gueixas muito novas, aos 9 anos. Algumas começavam ainda mais novas, aos 3 ou 5 anos de idade.

Porém, isso foi proibido por cerca do ano de mil novecentos e cinquenta, quando o trabalho infantil também foi banido.

De qualquer forma, ainda existe a necessidade de um treinamento longo e intensivo para que as meninas sejam preparadas para serem gueixas. Quando elas começam mais cedo, com cerca de 15 anos, ainda é possível tornarem-se "maikos", ou seja, dançarinas.

Se a mulher já tem mais de 21 anos, ela é considerada muito velha para se tornar uma maiko e, portanto, já faz diretamente o treinamento para se tornar gueixa. Porém, por não ter passado pela etapa de maiko, ela perde alguns privilégios durante a sua vida profissional.

Durante a etapa de aprendizado, cada maiko tem uma okiya, que seria uma tutora. A relação entre elas é como de irmãs mais velha e mais nova, uma ensinando tudo o que sabe para a mais nova. Esse ensinamento, porém, não sai de graça. Custa caro para as maikos, e elas podem pagar com o ganho que obtém (que são bem inferiores aos ganhos das gueixas). Muitas vezes elas carregam essa dívida mesmo após se formarem gueixas completas, e enquanto não terminarem de quitar o que devem, não podem deixar o local de treinamento para viver e trabalhar onde desejar.

Quando as maikos atingem cerca de 21 anos aproximadamente, elas passam por uma cerimônia chamada eriage, na qual ela é promovida a gueixa e pode, a partir daí, cobrar o valor completo pelo seu tempo.



Curiosidades


Existia - e atualmente, pelo menos oficialmente, não existe mais - uma cerimônia chamada "Mizuage".

Tratava-se da obrigatoriedade de uma aprendiz de gueixa em perder sua virgindade com um homem que pagava por isso. Era um ritual de passagem e um requisito para que as mulheres conhecessem o sexo oposto e pudessem se tornar gueixas. Essa quantia era um valor extremamente alto, que ajudaria a alavancar a carreira delas como gueixas.

Mizuage é tecnicamente ilegal. No entanto, é uma daquelas coisas que, embora oficialmente negada, ainda, sem dúvida, ocorrem confidencialmente. Desde aprendiz, a maiko sabe agora tudo sobre a idade de consentimento de qualquer maneira, elas têm atualmente uma palavra a dizer se eles têm um mizuage ou não, e não é mais obrigatório a ser deflorada, a fim de atingir a maioridade como uma gueixa. -Liza DalbyEast Wind Melts the Ice

E aí, o que você acharam sobre a rica cultura japonesa? Enriquecedor!

domingo, 20 de março de 2016

Sobre as gueixas


A cultura japonesa é realmente muito interessante.

Porém, um dos pontos da cultura japonesa mais conhecida aqui pelo ocidente são as famosas gueixas.

Ao contrário do que muita gente pensa, a gueixa não é uma prostituta, apesar de sua origem ter sido dada por esse caminho.


A origem

Após as lutas do fim do século VII, muitas meninas ficaram abandonadas sem rumo e sem objetivo, após suas famílias terem sido deslocadas para a guerra e não terem mais voltado.

Por esse motivo, muitas delas, para poderem sobreviver, trabalharam servindo as classes mais ricas e nobres. Algumas delas vendiam serviços sexuais, enquanto outras entretinham a elite em eventos sociais, com algum tipo de arte - dança, música, entre outros.

Já no século XVI, "quarteirões do prazer" foram construídos. Eram áreas nas quais a prostituição era permitida e mulheres, chamadas Oiran, se encarregavam da diversão dos homens, dançando danças eróticas e oferecendo serviços sexuais.

Esses locais logo viraram grandes centros luxuosos de lazer e entretenimento, nos quais circulava muito dinheiro. Por isso, oferecia-se outras formas de entretenimento além do sexo, como música, danças e mulheres extremamente preocupadas em servir bem os homens que ali frequentavam.

Com o passar do tempo, muitas mulheres foram se especializando em diferentes formas de entretenimento. Nesse momento surgiram as gueixas, que eram mulheres (no início também tiveram homens) que entretinham os clientes enquanto as outras mulheres mais talentosas não chegavam. As gueixas eram proibidas de atuarem como prostitutas para que os negócios das mulheres responsáveis por isso não fosse afetado.

Após a segunda guerra mundial, esses estabelecimentos de entretenimento foram fechados, mas foram autorizados a reabrir após a guerra.

No próximo post vou falar mais sobre a cultura das gueixas, que é um assunto tão interessante e com tantos mistérios.